“A seu tempo, lá chegaremos, mas apenas quando a nossa história chegar a um ponto qualquer, seja ele o regresso ao porto de abrigo que, em tempo, fomos um para o outro, ou o fim do mundo marcado nos mapas antigos para onde as embarcações tombavam no vazio desconhecido. Por mais que me custe aceitar, o meu porto de abrigo já não passa por ti. Na verdade, nunca passa por ninguém, temos de o encontrar dentro de nós, ou estaremos perdidos para sempre.”
Margarida Rebelo Pinto
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