Portugal

Não se ouviram as buzinas soar, não se ouviram as vozes gritar pelo nome do nosso país, as bandeiras foram retiradas das janelas, a exaltação acalmou, o desânimo salientou-se, as críticas fizeram-se ouvir mais uma vez…

Porém somos portugueses… povo de histórias, de poetas, de soldados, de marinheiros… povo dos “descobrimentos”, que, mais uma vez, fizemos descobrir o mundo, que embora pequeninos somos lutadores, corajosos… somos um povo com gente de raça, gente normal, gente humana, gente que ganha e perde… e uma das maiores vitórias está em saber perder, perder com classe, com talento…perder com orgulho…

Não fomos brilhantes, é verdade! Mas fomos fantásticos… chegámos onde quase ninguém acreditou, levámos a nação até onde muitos nem chegaram, fizemo-nos ver, fizemo-nos sentir, houve quem rezasse por nós e quem nos rogasse mil e uma praga…fomos audazes, fomos simplesmente portugueses e não perdemos porque quisemos, perdemos porque tínhamos de perder…e, apesar de derrotados, fizemos, com certeza, o melhor que podíamos ter feito… e é por isso, que eu sou portuguesa, é por isso que sou PORTUGAL!

HEsteves

" Parvalhão"

Outro dia perguntaram-me se acredito no amor. Acreditar, acredito…mas de forma bem diferente de há uns anos atrás. É quase como a história do Pai Natal, vivemos alguns anos cheios de fantasias e acreditando que há um velhinho generoso de barbas brancas que distribui presentes pelos meninos do mundo inteiro, não se importando com a raça, estatuto social e essas coisas… até que um “parvalhão” qualquer nos conta a verdade e desfaz toda a magia… assim é o amor… vivemos na ilusão até que um parvalhão nos destrói os sonhos… sonhamos com alguém perfeito, uma vida confortável, uma família feliz… mas as pessoas perfeitas não existem, as vidas confortáveis são raras e hoje em dias, infelizmente, as famílias felizes são poucas…

Porém, eu mesmo sabendo a verdade do Pai Natal e do amor, continuo a acreditar…de forma bem diferente, é certo, mas acredito… até porque uma das minhas citações preferidas continua a ser “ O amor está antes e depois de tudo”.

Está antes do tal “parvalhão” ter entrado na minha vida e está depois de ele ter saído… Porque há coisas que são infindáveis… Porque, ainda, acredito que um dia chegará alguém tão “louco” quanto eu, capaz de acreditar que o Pai Natal existe, mas que está demasiado cansado para andar no trenó a distribuir presentes…alguém capaz de sonhar e amar comigo… Afinal, os sonhos e o amor por muitos “pontapés e arranhões” que levem, terão sempre mais força do que qualquer “parvalhão”.

HEsteves

Quando morrer...

Quando morrer…

...O meu lado direito fica no inferno e o esquerdo no paraíso…

Quero acreditar que tenho tanto de “diabo” como de “anjo”…

 

HEsteves

O "fim" não existe...

- “Não é por morrer uma andorinha, que se acaba a Primavera!”

- Mas eu amava a Andorinha que morreu…

- A Andorinha não morreu, tu é que a queres matar!

- A história já terminou!

- Então, diz-me… onde foi o fim?

- Não sei…

- Faz-me um favor, então… Nunca te esqueças: o “fim” não existe…

HEsteves

"- Ela é tão livre que um dia será presa.

- Presa porquê?

- Porque a liberdade ofende."

(Clarice Lispector)

"Aqueles que se amam de verdade nunca se separam, apenas andam juntos por caminhos diferentes."

HEsteves

Exames...

Por norma, só percebemos onde errámos depois de recebermos as "negativas"!

Notas obtidas:
1º exame : 20 valores
2º exame: 15 valores
3º exame: 10 valores
4º exame: ?

Alguém quer tentar adivinhar o resultado?

Obs: Há " valores" que alteram uma vida inteira...

HEsteves

RickY

Adoro quando põe aquele ar sério e olha para mim como se entendesse todos os meus silêncios… adoro quando me dá aqueles abraços… adoro quando se aconchega no carinho do meu colo… adoro quando me desperta de manhã e afugenta o meu mau humor matinal…

Sei que muitos virão a este post, movidos pela curiosidade do título… fi-lo propositadamente, e peço, desde já, desculpa se vão apenas descobrir que falo da minha gata, aquele ser incrível com quem partilho momentos de muita cumplicidade, sim! Afinal, ela dorme comigo todos os dias…e sabe bem mais do que muitos que me conhecem há anos…

E para terminar fica a mensagem: “nem tudo o que parece é de verdade…” Há coisas que parecem e não são, e há coisas que não parecem e o são…

HEsteves

"A Verdade está na boca das Crianças..."

Hoje venho partilhar uma grande lição…

Outro dia, vinha eu meio aborrecida na lua do meu mundo, subindo as escadas, enquanto duas crianças desciam, falavam e riam, na turbulência normal da infância… olhei para elas e esbocei um sorriso, eis que a menina dos seus 6, 7 anos se voltou para mim e disse: “ És muito bonita!”. Olhei para ela e agradeci.

Decerto não era dela que eu preferia ouvir estas palavras, mas ao menos sei que foram sinceras…

Mais vale uma verdade inesperada, do que uma mentira premeditada…

 

Vale a pena pensar nisto…

HEsteves

Caminhos...

Caminhos errados corrigem-se… caminhos diferentes cruzam-se… caminhos certos constroem-se... caminhos iguais edificam-se, a cada passo, de mãos dadas… 

Não me largues a mão...

quero caminhar contigo na mesma direção…

HEsteves

" A Ciência moderna ainda não produziu um medicamento tranquilizador tão eficaz como o são umas poucas palavras boas."

Freud

Silêncios "falantes"...

Há palavras que podem ser muito pesadas, porém, ou eu estava cheia de força, ou tu tornaste-as mais leves…

Mais fortes que as palavras... foram, talvez, os teus, nossos, silêncios…

HEsteves

BOA NOITE!

" Dormir para não sentir..." um dos lemas que me acompanha...

Como diz Penélope Parker, "a cama é um lugar para se descansar e ser feliz." 

 Se não formos felizes na cama, onde poderemos ser?

Assim sendo, vou dormir...não, não para não sentir... mas apenas para poder ser feliz!

Boa noite...

HEsteves

Ao olhar para os teus irmãos revi-te, revi-te nos gestos, nas expressões e nas palavras… só nos olhares não te revi… os nossos foram sempre mais íntimos, mais cúmplices…e talvez, ainda, o sejam… pois, quando se tocam sussurram muito mais que um banal “olá”, pena nos encontrarmos poucas vezes…

O certo é que te revi com uma terna ternura, uma saudade inafundável… e na verdade nem sei do que tenho mais saudades…se de ti, se de mim…se de nós... hoje já não vivemos na ilusão de que o mundo é só nosso, e de que as barreiras se ultrapassam com enorme facilidade… hoje sabemos que o mundo nos pertence a nós e a outros tantos como nós, que as barreiras existem e podem ser ultrapassadas, no entanto, as facilidades são difíceis de encontrar, e as adversidades aparecem como se fossem gotas de água mandadas do céu… e nós não calçámos as galochas para ultrapassar a tempestade e deixámos que o vento, a água, o que quer que tivesse sido, levasse o melhor que tínhamos para um lugar que desconhecemos…

A vida já nos pregou esta partida inúmeras vezes, mas o destino, teimoso, mexeu sempre os cordelinhos e voltou a colocar-nos frente a frente… e nós vivemos como marionetas… confesso que tenho medo… medo que o destino se canse de mover os cordelinhos… nunca senti este medo… se calhar só agora percebo o que significas para mim, porém não me posso acomodar a este entendimento…afinal a vida não é para ser entendida, mas vivida… e por isso vou vive-la… recordando e revendo…sem esperar que o “arco-íris” apareça… pois foi quando menos esperei que sempre fui mais feliz…

HEsteves