terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Helena

Não me importa aquilo que possam pensar...sou como sou, cheia das minhas alegrias e das minhas tristezas, carrego os meus sucessos e as minhas desilusões, sou o dia e às vezes a noite escura...tenho os meus valores, os quais às vezes desrespeito, orgulho-me das boas acções e arrependo-me das asneiras...sou como sou...de sorriso nos lábios, e lágrimas nos olhos, sou como o campo ou o mar, sou como um tigre ou um gatinho doméstico...sou o ponto final ou as reticências...sou como sou...mulher e às vezes menina, forte e às vezes frágil, louca e às vezes racional...simplesmente eu...pouco me importa se me olham de forma diferente do que sou, porque nem todos teriam a capacidade de perceber tudo o que está por detrás do nome Helena Esteves...

HEsteves

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Baús da Alma...

Maria perdera a noção do tempo...já lá vão dois ou três anos, ou talvez até quatro, mas o certo é que já foram muitos os minutos contados, os dias perdidos, o tempo desperdiçado... E, até agora, Maria guardara-o no baú da Saudade, correndo até lá para o ver, ouvir, sentir...sempre que a vontade aperta... Hoje Maria sabe que o mais sensato era guardá-lo no baú das Recordações, sossegado e arrumado, fazendo, apenas, memória do passado.
Porém parece, já, não fazer sentido no baú da Saudade, mas parece não caber, ainda, no baú da recordação...e Maria fica sem saber onde o colocar, talvez o baú da Tristeza fosse acertado, mas Maria faz justiça às alegrias deixadas, mas no das alegrias também não seria correcto, foram demasiadas as desilusões...e poderia colocá-lo aqui... No entanto, Maria não gosta deste baú...prefere acreditar que as ilusões podem ser reais, que podem fazer-nos mais felizes, que os sonhos são para serem sonhados, que a esperança é para ser mantida, que o amor deve permanecer acima de qualquer tipo de mágoa...
E assim, resolve colocá-lo num baú em branco, sem estigma ou protocolo, guardá-lo num baú neutro, sem nome, sem cheiro, sem história...
Talvez Maria, até, saiba o nome desse baú, apenas não queira acreditar que seja possível guardar alguém no baú da Indiferença, que mais tarde acabará por ser arrastado para o canto do esquecimento...

HEsteves

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Luzinha...

Era uma vez uma luzinha, pequenina, é verdade, mas intensa e vivaz…porém parecia ser invisível aos olhos de quem queria iluminar… mas a vida é um círculo e dá voltas e mais voltas, levando-nos onde pensamos não voltar…e a luzinha transformou-se numa estrela brilhante, iluminando todos aqueles que, em tempos, não a quiseram ver… agora desejavam que ela lhes “cantasse” e lhes proporcionasse momentos de prazer…



Mas a vida é uma roda, que roda sempre sem parar…e quando nos apercebemos, já é tarde para voltar…agora a estrelinha já não queria mais brilhar…apenas passar desapercebida…
Por isso…nunca apagues ninguém ao longo da tua vida…


Quem sabe se tivessem visto a luzinha pequenina mas vivaz, a história tivesse outro fim…e vivessem todos numa outra paz…

HEsteves

Afinal a vida pode ser de algodão doce...

"A rotina cansa. Não quero cromos, nem colecções antigas de idiotas. Para ser sincera e ser eu mesma posso acrescentar que não quero compromissos. Quero estar livre mesmo sabendo de mim “presa” á realidade. Sou um animal selvagem, livre, meigo mas perigoso não gosto de cordas e muito menos de coleiras. Não me importa o que pensam. Não tenho ciúmes, não quero saber, quero hoje ir jantar, divertir-me, ser fiel aos meus ideais e deixar que o sangue corra quente nas minhas veias. Quero o meu Amigo perto, que me entende, não me prende, não me mente, não lhe minto..."

( autor desconhecido)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

"Relações" não significam amor...


Sem dúvida,



Que perco em questões de "relacionamentos"...

Mas...


Se fosse a ti, em matéria de amor...


Nem sequer ia a jogo...

HEsteves

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Por amor se vive, por amor se morre...

Querida Isabel…

Uma vez disseram-me “ Que não há amores para a vida”. Mas isso não passa de uma mentira! Porque a verdade é que eles existem…porém nem sempre acabam com a comum frase: “ Felizes para sempre.”

Mas o amor é de difícil definição. Ele é como um vírus mutante, chega quando menos esperamos, nem sempre é compreensível, nem sempre tem razão de ser…o amor pode ser como um anjo ou um diabo, uma dia de sol ou um dia de chuva, como uma ventania ou uma brisa suave…não escolhe hora nem data, não escolhe momentos, idades, terras, cores, feitios, nomes, pessoas certas…

De certo, foram várias as interrogações que te assombraram, sei que perguntaste inúmeras vezes como pude tornar-me uma pessoa, completamente, inversa à que conheceste, sei que perguntaste como pude amar alguém tão igual ao que nunca quis que fosses…mas talvez nunca tenha sido amor… mas apenas raiva, carência, tristeza, frustração… Frustração de saber que aprendeste a montar a cavalo, a tocar bateria, que leste livros e livros de seguida, que tiveste aulas de dança, que te dedicaste a uma coluna sentimental e te interessaste por temas como futebol e protecção civil, não para me agradares ou para me reconquistares, mas sim, para me esqueceres, e à medida que me esquecias, ias-te tornando uma mulher cada vez mais interessante e inalcançável para mim…sei que muitas vezes também foste incompreendida, julgada e criticada, mas sabes bem, que é mais fácil entender a dor de alguém que partiu uma perna do que a dor de alguém que partiu a alma…

Conta a lenda, que quem não tiver sido fiel ao seu coração, não deve engolir uma, única, gota da água da Fonte dos Amores, dizem que a única forma de limpar um coração é sufocar-lhe a respiração até os seus batimentos deixarem de se ouvir…agora percebo porque apenas aqueles velhinhos que víamos de mão dada, enchiam garrafões e garrafões desta fonte…a minha liberdade levou-me à minha solidão…estou cansado da minha própria passividade…estou cansado de saber que fui a melhor e a pior coisa que te aconteceu… estou cansado de ser incapaz de lutar pela mulher que sempre amei e que sempre me amou, assim, bebo três golos desta água, na esperança que a lenda seja mesmo verdadeira…sabendo que pior que a ilusão que sempre representei, é a desilusão que sou hoje…

Bem sabes que nunca acreditei em Deus, contudo, hoje rezo para que ele exista e me dê a oportunidade do teu perdão…nem sabes como desejo que, ainda, não me tenhas deixado de amar…Pois segundo a 1ª Carta aos Coríntios: “ O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta…”

" Por amor se vive, por amor se morre", Helena Esteves