quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Mimos e Delícias...



Há mimos que custam tão pouco e fazem tão bem...





" Afinal a felicidade mora ao lado!"

HEsteves

As Cinquenta sombras de Helly- III

Ele convencera-se que ela lhe faria o sinal antes de sair, e ela convencera-se que ele acabaria com aquela “fantochada” depois de lhe ter dado uma tampa e ter saído à socapa do bar sem ninguém dar por isso.

Nós, os seres humanos, temos uma capacidade extraordinária para acreditar em ilusões, no fundo elas funcionam como um estímulo, se não andarmos iludidos que chegamos aqui ou ali, nunca saímos do mesmo sítio, e a nossa jornada pela vida não faz qualquer sentido.

Passou-se mais uma semana e nada se desenrolou até então. Mas por norma, aos sábados, as pessoas saem para descontrair do stress e da rotina habitual, e eis que tudo se pode transformar. No mesmo bar da outra noite, voltaram a cruzar-se, desta vez era ele que apresentava um estilo mais descontraído, ela tinha caprichado um pouco mais na indumentária, apresentava uns jeans justos, uma blusa de renda, uma sandália de salto, cabelo apanhado e maquiagem muito suave, estava discretamente elegante e charmosa.

Ao contrário do episódio anterior, ele não se mostrara tão calculista e demonstrou o seu descontentamento pela forma como fora tratado.
- Hoje vou-te levar a casa!
- Não é preciso! Sei que estás cheio de boas intenções, mas não te incomodes!
- O fim-de-semana passado enrolaste-me e safaste-te… mas hoje vou-te levar a casa! Portanto, quando saíres diz-me! Faço questão!
Virou-lhe as costas e foi para perto dos seus amigos de farra, ela olhou em pânico para a sua amiga, que por sua vez encolheu os ombros, numa expressão “ lá terá que ser!”

A hora impunha-se e as raparigas decidiram abandonar o local. Para não fazer papel de mal-educada mais uma vez, ela fez-lhe sinal, ele caminhou até ela.
- Já vais?
-Sim! Estou cansada! Mas a sério, fica! Estás ali com os teus amigos e a minha casa é relativamente perto! Eu vou sozinha! Está bem?
Ele olhou para ela, levou o copo à boca e disse-lhe que se a vontade dela era essa, que não iria contrariar! Deu-lhe um beijo na cara e voltou para perto dos seus.

Elas saíram, caminharam lentamente, iam falando e rindo como duas adolescentes, relembravam momentos e comentavam as circunstâncias presentes. Entretanto, a casa da sua companheira ficava a meio caminho, despediram-se uma da outra, a amiga riu e desejou-lhe sorte, ela pensou “sorte?”, a amiga fez-lhe um aceno para o outro lado da rua, lá estava ele. Ela revirou os olhos, pensando “ Isto não me está a acontecer!”, suspirou e seguiu em frente.
- O que estás aqui a fazer?
Ele contente que nem um rato quando vê queijo, sentia-se voluntarioso por ter conseguido o que queria, num tom sereno e com uma ponta de cinismo, respondeu:
- Então? Não se vê?

HEsteves

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O amor é outra coisa

" O que restou do nosso amor transformou-se num jogo de poder. Não vou alimentar a transferência de domínio dos afectos, que era o melhor da nossa relação, para o poder; nunca entrarei nesse jogo. Se ele quer mostrar ao mundo que vive bem sem mim e que é feliz, isso é com ele. O tempo irá encarregar-se de repor a verdade dos factos e de dar a cada um a sua real dimensão. Só o tempo conseguirá fazer isso, nenhum de nós possui agora essa capacidade, e, do lado dele, nem sequer se manifesta a vontade de o fazer.
(...)

Então que assim seja. (...) mas não se esqueça que, antes de me mostrar arisca e indisponivel, estive dois anos da minha vida a dar o litro por ele e por essa terceira entidade, que é a alma de todas asrelações de amor bem-sucedidas, e que ele nunca valorizou."

Margarida Rebelo Pinto

As Cinquenta Sombras de Helly - II

Sinto críticas e alguma polémica no ar, não é que seja mau, mas estou tão cansada de “jogos” e “teorias da conspiração” que sublinho: o desafio, aqui, não é escrever um texto, uma história, um romance à imagem e semelhança de outro já existente. O intuito é escrever sem qualquer tipo de incentivo ou influência.


Uma brincadeira para ocupar o tempo sem estar a pensar ou a dizer mal de alguém.

Caros seguidores são sempre bem-vindos… Este espaço não é meu, é nosso…é para vocês que escrevo, que desabafo, porque sei que “não me vão cobrar explicações”, é para vocês reconhecerem um pouco de mim ou quem sabe se reencontrarem… mas se não vem de peito aberto, e se tem a mente fechada, faça o favor de sair e fechar a porta a este mundo.

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“ Ter saído já valeu a pena, estavas muito bonita.” Ela esboçou um sorriso malicioso, daqueles que gosta do que lê mas não está minimamente interessada. Clicou no botão correspondente às opções, e eliminou de imediato a mensagem, na sua mente a única palavra que lhe ocorrera fora “ Palhaço!”

Talvez a reação dela fosse diferente, se a pessoa que lhe enviara a mensagem fosse outra, mas não, era exatamente um dos homens com quem a maioria dos seus amigos não ia “à bola”, excepto uma das suas amigas que estava, de longe e de perto, caidinha por ele, e o pior disto tudo, ele sabia-o e fazia dela “gato-sapato”.

Perante todo este cenário a mulher não deu a mínima importância para o sucedido e continuou a sua rotina habitual.

Contudo, do outro lado está um homem seguro de si, que sabe muito bem qual o timing certo para agir, manteve-se no silêncio durante uma semana. Desconhecemos se trazia a imagem da nossa protagonista na mente, ou se só se voltou a lembrar dela quando a viu descontraída, de cabelo solto, calças de ganga, ténis e um top vermelho sentada num banco de pé alto ao balcão de um bar com uma outra amiga, rindo e conversando calorosamente relaxadas.

Aproximou-se delas, cumprimentou-as como se não tivesse qualquer segunda intenção, isentou-se do seu grupo de amigos a pretexto de ir pedir algo ao balcão, gentilmente ofereceu-lhes uma bebida, e discretamente foi entrando na conversa. Passado algum tempo, voltou ao seu grupo, mas não sem antes, sorrateiramente, lhe segredar ao ouvido para lhe fazer um sinal quando fosse para casa.

Ela olhou para ele quase incrédula do que tinha acabado de ouvir, endireitou as costas, sorriu-lhe e piscou o olho, como quem diz: “ Está bem, convenceste-me.”

HEsteves

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

"O cão não ladra por valentia e sim por medo."Provérbio Chinês


As Cinquenta Sombras de Helly - I

Depois de muito ouvir falar sobre a escrita sensual e erótica do livro “Cinquenta sombras de Grey”, decidi desafiar a minha imaginação, criatividade e erotismo, sem ter lido uma única página do livro em causa.

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Ela era uma mulher de sorriso amável e fácil, estilo descontraído e ao mesmo tempo de uma postura irrepreensível, observadora e por vezes distraída, tinha um olhar penetrante e sabia-o fazer sentir sempre que desejava, era uma mulher independente, sozinha mas não solitária, melancólica mas não monótona, cheia de um mistério decifrável, como todos aliás, mas com exigência a uma certa coragem para desvendá-lo…tornando-se por isso alguém discretamente atraente.

Ele era um homem de sorriso difícil, porém quando sorria, os lábios ficavam dentro de um parêntese feito pela expressão do rosto, era quase como se o sorriso fosse um aparte, na constante expressão séria do seu eu, era concentrado e focado no que queria, um galanteador seguro de si mesmo, mas que escondia uma tremenda sensibilidade, ligeiramente mais novo que ela, possuía, ainda, um espírito aventureiro, sem compromissos e com margem para erros…

Quis o destino que um dia se cruzassem, na verdade já se conheciam, e, certamente, nunca pensaram em trocar nada mais do que “ Bons dias”, “Boas noites”, ou até mesmo qualquer outro tipo de conversa comum. Mas é quando nada se espera que tudo pode acontecer.

Uma vez conhecidos, e com algum contacto profissional até, possuíam o número de telemóvel um do outro…e assim, numa noite de verão, após ela ter abandonado a esplanada, e uma mensagem lhe ter feito o bolso tremer a caminho de casa, começa uma história de circunstância cheia de sensualidade …

HEsteves

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


 Segundo alguns comentários que li, e depois da achega de uma amiga , este terá sido um dos melhores vestidos da noite. Pessoalmente nem lhe acho muita graça. Primeiro porque não gosto de cai- cais, depois tirava-lhe a cauda e aquele semi-decote também não me fascina. Apesar de gostar de branco, penso que também não a favorece muito, se estivesse um pouco mais bronzeada... Mas pronto, o vestido tem o seu toque...gosto daquela parte que cobre a cintura com brilhantes a realçar a silhueta e a elegância.

HEsteves

The Oscars...


Assumindo uma das minhas lacunas culturais, não sendo muito cinéfila, não me posso dar ao luxo de comentar a atribuição dos prémios, contudo creio que foram bem distribuidos...
Fica a vontade de ver pelo menos três filmes: Argo, Danjo e a Vida de Pi.

Agora deixo alguns vestidinhos que na minha opinião são discretos, bonitos e elegantes...

 Um vestido preto fica sempre bem!

 Eu tirava-lhe a cauda!

 Não gosto muito da cor, mas era elegante!

 Devia ter um pouco mais de bainha, mas gosto muito.

Não gosto muito da conjugação de cores entre o cinzento e o castanho, mas o vestido é garboso.

 Para mim demasiado decotado, mas confesso que é o que dá alguma graça ao vestido uma vez que é demasiado simples.

Termino com um casal elegante e charmoso, sem nada a acrescentar!

HEsteves
" - O que te fez vir até mim?
- Tu! "

HEsteves

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Histórias...

Baseada em factos reais e saindo um pouco do meu registo de escrita habitual , entrando num mais humorístico, sem medo de retaliações ou censuras e sem pudor de falar do assunto…


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Da mesma coleção de...



Anita vai às compras
E compra uma fita de seda.

Chega agora!!!


Ele vai às compras
E compra uma boina.


Se gosta de histórias de encantar, daquelas para adormecer…Não perca!

Caso não fique satisfeito, devolver-lhe-emos a razão de imediato.


HEsteves

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ups

Sabem onde fica o País " Do Faz de Conta"?
No Grão Ducado!

HEsteves

Problematicamente Sem Problemas

À semelhança de outros desabafos, usa sempre o mesmo pretexto: “ não quero problemas.”


O verdadeiro problema é não compreender que o tempo passa, leva-nos coisas que desejamos e não temos coragem de segurar, e, por vezes, nunca mais as devolve… e vivemos eternamente com o problema do arrependimento, frustração e até mesmo infelicidade.

O Problema nem sempre está em termos problemas, mas sim em termos medo de combater os mesmos…

Eu prefiro ter problemas… amanhã é o dia!

HEsteves

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

À saída do meu quarto...

Abri uma foto tua, aquela em que o sorriso me parece mais sincero… olhei fixamente…na garganta comecei a sentir um nó, dos meus olhos caíram gotas de água salgada que enxuguei com a língua, o mesmo sabor que trago nos lábios depois de um dia de praia.


Lembrei-me do mar, cheio de ondas, tempestades, perigos… cheio de água tão vital para a nossa sobrevivência…

Depois de olhos marejados e cara molhada, levantei-me, caminhei até ao espelho… devia ter-me achado “terrivelmente” desconcertada, de maquilhagem borrada, olheiras fundas e nariz vermelho, mas, inversamente, achei em mim uma beleza rara… talvez porque visse, em mim mesma, uma pureza autêntica… de seguida olhei para trás, para o quadro que uma vez à saída do meu quarto te prendeu a atenção e te fez interrogar-me:

- O que é isto?

- São as cinco coisas que não devemos esquecer:

- Sorrir
- Humildade
- Esperança
- Persistência
- Sinceridade
e
- Bem-querer.

HEsteves

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Não é a mesma coisa...

Não confundam frieza com desprendimento e independência…


HEsteves

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

"Cortes" e vidas...


Estou a pensar em ir cortar o cabelo, então procurei algumas ideias... Apetecia-me muito mudar! Até porque dizem que quando se muda de penteado mudamos de vida ou namorado!









Porém, desta vez, vou dar ouvidos à minha mãe que me diz: "Se não queres apanhar um desgosto, corta só as pontas!"
Talvez, ainda, não seja a melhor altura para mudanças!

HEsteves

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Um pouco de ti à minha imagem...

Em toda a minha vida, sempre fui “a moleta”, “o confessionário”, e “o lenço” dos meus amigos… confesso que é bastante gratificante sabermos que somos o “equilíbrio” e o ponto de segurança de alguém! Dizem eles em jeito de brincadeira, mas falando a sério, que tenho uma “costela” de psicóloga, e eu respondo-lhes que é antes de Madre Teresa de Calcutá…

E assim, deixando a modéstia à parte, e cheia de uma firmeza e solidez ponderada, ouso-me a comentar uma situação que me tem feito alguma “espécie”. Não é que eu tenho algum envolvimento, ou, talvez esteja envolvida demais… mas de facto vejo e sei de coisas que me fazem bater não só o coração mais depressa como também com as mãos na cabeça! Não sei se batem de decepção, pena ou preocupação…

A questão é: Querem que acredite em tudo o que se posta nas redes sociais?

Ao que parece anda meio mundo a acreditar que a pessoa em causa, é feliz, porque a mesma publica constantemente fotos, onde aparece com o melhor sorriso e descrições romanticamente românticas e satisfeitas… Porém, o convívio com essa dita pessoa tornou-me mais pragmática e observadora… não sei se sou eu que estou um passo à frente do que nos transmite ou se está tudo iludido! Eu até poderia dizer e acreditar na tão apregoada felicidade que diz sentir, mas era preciso que nessas publicações todas se mantivesse uma coesão coerente de sentimentos, o que não acontece! Porque além da instabilidade visível, que metade ignora, há também um olhar apagado e um desespero aflito de dar nas vistas com frases de escrita mal articulada e de angústia sentimental! Ora bem, segundo as luzes que eu tenho de psicologia e, ainda, são algumas, isto tudo junto e analisado pede um acompanhamento de um profissional urgentemente!

Digo-vos do fundo do coração, esta pessoa preocupa-me! Não está bem! Precisa de ajuda! Mas será que só eu é que vejo? E se déssemos menos importância a faces e afins e valorizássemos mais o lado humano? Será que se eu vos disser que sou loura, de olhos azuis e moro na Checoslováquia vocês acreditam?

HEsteves

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Os meus olhos pregaram vários sustos ao meu coração... pensei estar a ficar doida... mas depois percebi que não era só eu a sofrer do mesmo sintoma!!!

Se é saudade... não sou a única!

HEsteves

"A minha casa é o teu coração"

" A verdade é que quando amamos alguém nem sempre guardamos esse amor. Mas tu tiveste sorte, tens sempre sorte comigo porque tenho sempre tempo e vontade de te ver e de te ouvir, nunca deixei de ser tua amiga e a tua melhor confidente, como se o amor que tivesse por ti nunca me tivesse traído. Somos assim, confiamos um no outro apesar da distância, das tuas hesitações, do medo e do lugar vazio que vamos deixando ao nosso lado.
Talvez ainda te ame, de uma forma discreta e sábia, como se o que sinto por ti não fosse assim tão decisisvo."

Margarida Rebelo Pinto

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Pshiuuuuuu...

- Pshiuuuu! Cala-te!
- Mas porquê?
- Deixa-me ouvir!
- Mas eu não ouço nada!
- Precisamente... deixa-me ouvir o silêncio... Ouves? Como ele nos diz tanto sem dizer, absolutamente, nada...

HEsteves

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013


Tenho um encontro com ele...Desculpem a ausência!

HEsteves

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Na Margem do Rio Piedra... Eu sentei e chorei...

" »- O que é o Outro?- perguntaram todos.
»- O Outro é aquele que me ensinaram a ser, mas que não sou eu. O outro acredita que a obrigação do homem é passar a vida inteira a pensar como juntar dinheiro para não morrer de fome quando ficar velho. Tanto pensa, e tanto faz planos, que só descobre que está vivo quando os seus dias na Terra estão quase a acabar. Mas aí é tarde demais.
»- E você quem é?
»- Eu sou o que qualquer um de nós é, se ouvir o seu coração. Uma pessoa que se deslumbra diante do mistério da vida, que está sempre aberta para os milagres, que sente com alegria e entusiasmos aquilo que faz. Só que o Outro, com medo de se decepcionar, não me deixava agir.
»- Mas existe sofrimento- dizem as pessoas no bar.
»- Existem derrotas. Mas ninguém pode escapar delas. Por isso é melhor perder alguns combates na luta pelos seus sonhos, que ser derrotado sem sequer saber por que está lutando."

 Paulo Coelho
Hoje uma amiga, sem querer, fez um comentário que me ressoou todo o dia nos ouvidos...

Conclusão do dia:

" Aquele que não tiver telhados de vidro que me atire a primeira pedra..."

HEsteves

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A "felicidade" virtual!

Acho graça à moda das redes sociais, as quais também utilizo… E tendo-me como exemplo, fascina-me estudar e ler o que vem nas entrelinhas de imagens, estados, comentários, etc, etc. Eu sempre disse que nada do que posto é 100% fiável, pois acho delicioso mexer nas mentes, picar os curiosos, testar os “espertos” e examinar os verdadeiros amigos.

Dou por mim a olhar para as mesmas fotografias mais que uma vez, deixo-as minutos no ecrã… disponho de algum tempo para olhar, observar, ver o que comtempla o invisível… analiso o ambiente, as expressões, os sorrisos, os olhares… leio e releio estados, comentários, declarações, indirectas, aquilo que lhe queiram chamar… e neste mundo virtual é caso para dizer: dispam a “capa do Harry Potter.” E mais uma vez aplico o velho dito: “nem tudo o que luz é ouro!”

As pessoas vestem-se de aparências, oferecem ideias ilusórias, só não sei se querem iludir quem vê ou se eles próprios que vivem… vejo tristeza em sorrisos abertos e o contrário, sorrisos fechados cheios de alegria, olhos brilhantes marejados de lágrimas e olhos secos que já não deitam uma única gota de água, porque já esgotaram as reservas lagrimais… vejo “estados” de convicção cheios de inseguranças, vejo comentários irónicos cheios de maldade, vejo quem deite “achas” para a fogueira só para se divertir com os conflitos dos outros, vejo quem responda só para se insinuar, porque na verdade se sente mais só que um gato vadio, vejo comentários cheios de intrigas, mostrando e classificando temperamentos, vejo quem se saiba portar e divertir verdadeiramente e vejo também a maior “especialidade” de muitos, brincar à vida cor-de-rosa cheia de corações e encantos, onde tudo é um imperfeito mar de “perfeição”…

Em vez de andarem por aí a espalhar e apregoar a felicidade aos sete ventos…valia mais sentirem-na, autenticamente, na pele…


Quem é feliz não precisa de dizer nem sequer demostrar…basta, apenas, senti-lo…

HEsteves

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Eu sei...

Por vezes não sabemos o que é que as pessoas dizem a outras...


Mas, por vezes, sabemos aquilo que elas não dizem...

E com isto está tudo dito!

HEsteves
Depois do dia de hoje, penso ter achado o excerto perfeito para responder a tudo o que se desenrolou. Cá vai:

"Todos nós temos características próprias, ou seja, defeitos e qualidades muito particulares. Eu, por exemplo, não sei viver em conflito. Outros, porém, fazem dele a sua mola vital.

As minhas relações com os outros podem passar pela divergência de ideias, que aprecio, mas não passam pela divergência de atitudes que considero indispensáveis. E, quando no plano ideológico as diferenças transformam o adversário num inimigo, ligo à terra e salto logo.

Conheço pessoas cuja catarse é a violência verbal que vem da sistemática incompreensão do que é distinto. O seu equilíbrio pessoal tem, sempre, de ser feito à custa do desprezo pelo diverso. São os chamados "elementos fortes", quer seja na família, no trabalho ou nas amizades. Amam ou odeiam com a mesma intensidade."
Helena Sacadura Cabral
 
A pergunta é: Quem ama e odeia de igual forma é mais feliz?
 
Eu amo mais do que odeio... E mesmo que errada, há erros que valem bem mais a pena!
 
HEsteves