segunda-feira, 29 de julho de 2013

Críticas e opiniões!

Não sou escritora nem de perto nem de longe, mas o vício da escrita corre nas veias e, consequentemente, às vezes romantizo, dramatizo, descrevo, crítico, opino, escrevo por escrever… A quem me acompanha frequentemente sabe que não tenho uma escrita ofensiva, mas de vez enquanto gosto de dar um abanão, mexer nas mentes, tanto que na última peça de teatro que escrevi, fui designada por Helena “Brecht” em certa notícia de jornal.

Para quem não sabe, Bertolt Brecht foi destacado dramaturgo, poeta e encenador. Os seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo.
O seu trabalho como artista concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas.

Penso estar bem longe de ser Helena “Brecht”, mas vale o elogio, no entanto já referi isto em postagens anteriores, mas volto a faze-lo, independentemente da opinião que escreva por palavras, não quer dizer que faça juízos de valor sobre alguém em concreto, existe uma diferença entre opinar e ajuizar, até porque a vida já me ensinou que “quem vê caras, não vê corações” e é mais que verdade… basta o exemplo que tive ontem, disseram-me: “ hoje estás particularmente bonita!” Até podia estar…bonita e triste… e aqui fica outro dado adquirido: beleza não é felicidade!

Além disto, deixo claro, não sou pessoa de me influenciar facilmente, às vezes nas conversas parolas com as amigas lá dizemos um ou outro disparate, mas a minha opinião será sempre a minha opinião e vale o que vale!

A todos os que me leem agradeço desde já… Amigos, conhecidos, desconhecidos, simpatizantes, antipatizantes, críticos, etc, etc, tudo isto só faz sentido se assim o for…

Bem-haja

HEsteves

domingo, 28 de julho de 2013

Rixas e piropos.

Talvez este post fira susceptibilidades, mas a carapuça também só servirá a quem a enfiar, e penso que uma das particulares que me caracteriza é a independência de dizer e fazer aquilo que me dá na real gana. Ao tempo que deixei de ter a preocupação de agradar a toda agente, até porque percebi que muitas vezes os que queremos agradados são precisamente os que não nos passam “cartão” nenhum. Já diz o ditado “ não se pode agradar a gregos e troianos”, mas “entre mortos e feridos, alguém há-de sobreviver.”

Assim sendo, acho graça, na ironia da palavra graça, quando certas raparigas vestem a capa de cordeiros e não passam de lobos, ou melhor, raposas “espertas”. E o que é que eu quero dizer com isto? Há aquelas pessoas que vestem um capa constante, que são o que não aparentam e aparentam o que não são. Imaginemos… alguém que não tem currículo inocente e se faz de rogado quando passa na rua e alguém lhe assobia, ou manda um piropo…faz um bicho-de-sete-cabeças, mete cães à bulha envolvendo uma colectânea de gente, que depois, e ironicamente, também acho graça se vangloriar por ter dado uma “semanta” num pobre desgraçado que achou uma miúda gira…

Com certeza todos já ouvimos piropos, ou até passámos por situações constrangedoras, e uma das dicas nestes casos é ou mudarmos de lugar, ou fazermos ouvidos de mercador, pois a sabedoria popular diz e muito bem, que “vozes de burro não chegam ao céu!”
Mas pronto, nem todos os “céus” têm a maturidade de ignorar absurdos, por vezes preferem ver pegar fogo e tornarem-se infernos... aposto que todos já assistimos ou sabemos de casos assim e pensámos: era preciso isto?

Por fim e para terminar... os piropos até podem ser saudáveis, as rixas é que deixam nódoas negras ou dentes partidos... e agora esta última frase fica na interpretação de cada um!
Bem - haja!

HEsteves

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Apontamento

Verdadeiros são os que mesmo esquecidos quando estamos alegres, não nos viram costas quando os procuramos nos maus momentos!

Fica a dica.

HEsteves

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cinquenta Sombras de Helly - Fim

Há muito que perdi o fio da meada da história de Helly… Umas vezes porque não tive tempo, outras porque novas histórias se revelavam, ou então, porque não me apetecia, simplesmente, escrever sobre ela.

Hoje em forma de remate, ou talvez não… a vida de amanhã só ao amanhã pertencerá… venho fazer um “apanhado” e dar-lhe o fim inacabado que penso que a história ainda tenha.

Helly e Simão viveram todo um jogo de sedução e conquista que acabou nos óbvios caminhos da entrega e do afecto, duas pessoas que se envolveram de forma espontânea e sem compromissos marcados, no entanto as posições que cada um tomava, fizeram com que o caminho fosse cheio de entraves e barreiras.

Inicialmente denotava-se que Simão estaria mais envolvido, mas partiam do pressuposto que não se amavam nem estavam apaixonados, gostando de estar na companhia um do outro, mas à medida que a relação evoluiu, o relacionamento desandou… talvez por medos, remorsos, ou pela noção de que eles não eram o caminho certo.

E foi assim, que aos poucos se foram desapegando, novas pessoas entraram na vida deles, novas histórias… e quando menos se esperava, tendo passado muito tempo, Helly recebe uma mensagem de Simão. Ela leu, sorriu e ignorou. Mas a vida teimou em reaproximá-los, e do nada, sem “quê” nem “porquês” voltaram a tocar-se, a beijar-se, a matar as saudades que não diziam ter mas que sentiam… Mais um momento isolado, mais um tempo “sozinhos” sem se manifestarem um no outro, e a história parecia ter acabado, é como se a última vez, fosse a despedida que da primeira não souberam concluir. Mas nada se findou ainda, voltaram, tempos mais tarde, a viver momentos que aos “olhos” de quem soubesse eram únicos…

E tudo foi mudando… o relacionamento de outrora, não era igual ao de hoje. Simão neste momento aborrece-se se Helly não partilha da mesma opinião ou se não lhe dá razão! Lembra-me as discussões dos meus pais, parece que ouço o meu pai a dizer para a minha mãe: “ eu nunca tenho razão!”

Se a preocupação e a afetação por outro alguém não nos dar a razão não é “amor”, não sei que outra definição lhe possa dar. Helly por seu lado conseguiu abrir o jogo com a maior amiga em comum de ambos, e quando o fez parece ter tirado quilos de cima. Porém e ironicamente, hoje, diz-se “apaixonada” por ele, vê nele todos os atributos que aprecia num homem, embora também lhe conheça os “defeitos” que a irrita e a chateia, mas se o amor é cego e mais cego é aquele que não quer ver, Helly seria desonesta, consigo mesma, se não admitisse, nesta altura do campeonato, que é ele que lhe preenche o pensamento nos tempos mórbidos, que lhe faz a máquina acelerar quando o vê e não espera… Contudo, Helly acha que se a história tivesse tido pernas para andar, não seria agora…

Em relação à pergunta que mais se impôs quando comecei a escrever sobre o caso as Cinquenta Sombras de Helly, revelo que esta história é real, os nomes são fictícios… Helly e Simão são alguém bem próximo, agradeço que não me questionem, não revelarei as suas identidades para ninguém… Creio que 3 ou 4 pessoas serão capazes de identificar… Mas mesmo que isso não aconteça, a moral da história é: vivam sem medos, preocupem-se com os outros, mas cismem na vossa felicidade, apaixonem-se quando tiverem de se apaixonar… quantas vezes vamos perder quem amamos porque tivemos medo de dar um passo errado? Para viver nas sombras, já basta as flores cobertas pelas árvores do jardim.

HEsteves

domingo, 21 de julho de 2013

Horóscopos e destinos...

"Os anjos chamam-lhe alegria celeste, os demónios chamam-lhe sofrimento infernal, os homens chamam-lhe amor. Como lida com o Amor? Tem o vivido com simplicidade e intensidade?"

Eis a questão que o meu horóscopo me coloca!

Pois bem... nem preciso responder...

 Mas anjos, demónios ou seja lá quem comanda isto, ajudem-me a ser sempre simples e intensa em tudo o que faça...

Pois como se costuma dizer: tudo o que é feito com amor não é pequeno nem sem valor! 

Bem-haja...

HEsteves 

sábado, 20 de julho de 2013

A minha casa é o teu abraço...


Há abraços que, mesmo raros, nos farão sempre sentir em casa...


HEsteves

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Apontamento

E quando pensamos que ninguém nos está a dar atenção, eis que alguém repara num pormenor impensável!

"- Esse teu sinal impõe respeito!" Disseram-me apontando para um pequenito sinal que tenho, mesmo ao centro do corpo, abaixo do pescoço e acima do peito.

Assim surgiu-me a curiosidade...
"Para os espiritualistas, marcas de nascença podem indicar ferimentos que ocasionaram a morte em vidas passadas. Todos os sinais, de modo geral, são de bom augúrio, independente da cor."

Como não sei muito bem onde situar o meu sinal, deixo duas possiveis definições:

"Nuca/pescoço
Grande sinal de beleza. A carreira será bem sucedida. Para os espiritualistas, é o local onde reside a alma. Indica também a proteção dos anjos. Excelente orador e vendedor. Você é uma pessoa que não se deixa abater por qualquer tipo de obstáculo.

Peito
Tendência a viver em um lar feliz. Pessoa dotada de confiança, simpatia, generosidade, decisão e determinação. Deve ter cuidado para não ser tão bondoso com os mais próximos."

HEsteves


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Altos Egos III

"Quem não gostar de ti tem mau gosto!"

Embora saibamos que não podemos "agradar a gregos e a troianos" é este o espírito com que devemos encarar as empatias e antipatias!


Mas seja lá como for, elogios destes aumentam o ego!
 
Fica a dica!
 
HEsteves

terça-feira, 16 de julho de 2013

Apontamento


Se tiver que sentir "saudades" que seja de mim mesma...


HEsteves

domingo, 7 de julho de 2013

CALCEI OS TEUS SAPATOS



- Nome da Peça: Calcei os teus Sapatos

- Local: Centro de Artes e Espetáculo de Portalegre

- Duração: 60 minutos (aproximadamente)

- Género: “Drama satírico”

- Classificação: Maiores de 9 anos

- Direção: Helena Esteves

- Pesquisa e Texto: Helena Esteves

- Coreografias: Helena Esteves e Marta Jardim

- Técnica de Som e luz: Centro de Artes e Espetáculos

- Elenco: Ana Bengala, Bárbara Rocha, Beatriz Filomeno, Catarina Gordo, Filipe Ferreira, Helena Esteves, Joana Caldeira, João Patacas, Luís Iria, Madalena Rabaça, Nuno Vaqueiro, Pedro Carapeto, Raquel Sutil, Renato Picado, Zaida Barreiros.

- Cenografia: Espalharte

- Guarda-Roupa: Espalharte

- Ponto e voz-off: Vera Esteves e Daniela Patacas.



Sinopse:

Vivemos numa sociedade egoísta, onde os próprios interesses, opiniões e desejos nos cegam e nos desnutrem de sentimentos, por vezes acabamos por esquecer que o sangue que corre nas veias é todo da mesma cor. Altruístas e desafiantes vimos “calçar diferentes tipos de sapatos”, entrando no mundo do preconceito e dando o grito de que é preciso parar, ouvir, respirar, respeitar… “abrir” os olhos, o coração…

É tempo de sermos seres humanos, de deixarmos de olhar para as pessoas somente como pessoas, é tempo de ousarmos olhar para almas…

A diferença existe para nos completar e educar, pois “a ignorância não fica tão distante da verdade quanto o preconceito.”

HEsteves


sábado, 6 de julho de 2013

Apontamento da noite

Há algum tempo que não tenho tempo para me debruçar e escrever sobre algo verdadeiramente meu… mas a verdade é que quase não me sobra tempo em casa a não ser para dormir, na minha vida sempre foi assim, do 8 ao 80, ou se passa tudo ou não se passa nada!


Se num campo a evolução é notória, devo dizer que outros estão estacionados, não sei se pela falta de tempo, de sorte, ou por falta de capacidade de exteriorizar o interior… Esta é uma dificuldade que ando a sentir, mas não me sinto carente, apenas e talvez racional demais, e creio que qualquer bom e ser humano que se preze precisa de um pouco de envolvimento emocional, e isso eu quase não tenho deixado acontecer…

É um défice… e quase me sinto anormal!

Por isso, deixem-se levar pela vida, seja lá para onde for…

Fica a dica!

HEsteves

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Altos Egos II

Após a  postagem de ontem recebi a seguinte mensagem:
 
"Eu já te disse que és gira e sabes bem que não sou o único a pensar assim!"
 
Agradeci, foi simpático! Seja sincero ou não uma coisa é certa, faz bem ao ego!
 
Agora pergunto-me:
 
Será que afinal tenho é má feitio?
 
Nota -> Para que não haja dúvidas esta rubrica " Altos egos" está a ser escrita despreocupadamente e sem qualquer tom depressivo!
 
HEsteves

Altos Egos

Ia, descontraidamente, para mais um ensaio do teatro quando passo por uma criança que caminhava de mão dada com a mãe. Olho, e, espontâneamente, faço um leve sorriso, continuo a andar para a frente no frenesim  de não chegar atrasada, mas, mesmo assim, consigo apreender que a menina olha para mim e diz à mãe:
- Oh mãe! Ela é tão bonita!

Verdade ou não, estas coisas fazem-nos bem ao ego... 

Haja alguém que me ache bonita!

HEsteves

terça-feira, 2 de julho de 2013

Apontamento

" - Estou a torcer para que dê certo!
- Quem diria que te ias apaixonar assim!
- Apaixonar? Não... Isso pode doer!"

HEsteves