quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Uma forma de desabafo...

Perante uma situação que parece ser indecifrável, justifico-me, mesmo sem ter de o fazer!
Não tem sido fácil, mas pormo-nos no lugar do outro é bastante difícil, e lamentamo-nos dos nossos próprios achaques…eu não o tenho feito, eu sei! Porque há vários factores que nos impedem de fazermos isto ou aquilo... Seja como for, quero que saibas que a minha ausência tem um porquê… o amor, verdadeiro e genuíno, é respeito, e eu estou a respeitar o teu pedido.
Contudo, e apesar do meu silêncio, não houve um único dia desde então, que não tenha respirado fundo para ganhar forças e não te dizer nada… silêncio não significa esquecimento! Tu esqueceste-me? Pergunto-me se depois da última conversa restam dúvidas? Pergunto-me se depois desta publicação restam dúvidas? A vida ensinou-me a deixar tudo o que mais quero livre… porque a liberdade é confiança e esta é a base do amor.
Confesso que sou, cada vez menos, apologista de certas situações nas redes sociais! Mas já que isto virou o mundo dos desabafos e toda agente atira para aqui informação a torto e a direito, mais uma, menos uma… até porque amar é bonito e o que é bonito merece, sim, ser demonstrado. Só espero que este post chegue à pessoa a quem se destina, aos restantes, peço desculpa pelo desabafo…Mas quem já esteve apaixonado, com certeza irá perceber!
Bem haja!
HEsteves

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O amor é o que nos alimenta...



O amor…
Acho que o amor é aquilo que sinto por ti! É ver-te todos os dias de manhã, querer chegar ao pé de ti e beijar-te.
Um dia cinzento é o que eu acho dos meus dias sem ti… Cada vez que te vejo sinto-me feliz e triste em simultâneo. Feliz, porque te adoro como és; triste, porque podíamos estar juntos e eu não tenho coragem para te dizer o quanto gosto de ti, ou talvez porque, apenas, não te interesses por mim e não tentas unir-nos.
Todos os dias quando chego a casa, penso que tenho que ganhar coragem para te dizer o que sinto por ti e decido falar contigo no dia seguinte, porém quando chega  a hora, gestos teus, como olhares constantes para mim e no momento que te olho, me virares a cara, faz-me perder a coragem e retrocedo nos meus pensamentos…
Seria necessário mais que uma resma de papel para descrever o amor e o que sinto por ti, mas aqui neste breve desabafo, fica levantada a pontinha do que sinto, e é por este sentimento que continuo a olhar-te e a acreditar que um dia ainda podemos vir a ficar juntos, e a ser felizes à nossa maneira…

Rodrigo Rouqueiro
(Reflexão conjunta, no G.T.A. Espalharte)

Achei bonito...



Felizmente estou exposta à mais pura simplicidade e inocência.
Hoje enquanto corrigia uma ficha a uma menina da 3ª classe, um dos mais velhos virou-se para ela e diz:
- Olha lá essas calcinhas!?
- O que é que tem? (perguntou ela)
Ele em ar de chacota riu-se, a menina que vestia umas calças de veludo em tons de roxo, remata a conversa:
- São fofinhas!
As calças serão certamente fofinhas, mas a forma despreocupada e sincera como ela disse aquilo é que foi super fofinho…
E é com os mais pequenos e com as mais pequenas coisas, que continuo sempre a cultivar-me, o bem está na sinceridade, na tranquilidade, na lealdade, na simplicidade…

Achei bonito…

HEsteves

domingo, 27 de outubro de 2013

...



 "O tempo irrompe pela nossa forma de sentir, na nossa forma de amar. Quebramos os minutos, pensamos que o amanhã será o grande dia e quando, o amanhã chega, voltamos a adiar a nossa luta para o dia seguinte. Assim vamos vivendo, ou melhor dizendo, vamos apenas sobrevivendo numa vida meio vivida, meio esquecida. Pensamos demais, pensamos tanto que acabamos por cometer o maior erro da vida, não vivermos porque nem sequer fomos capazes de tentar.
Fala-se de amor, de uma necessidade que existe de se encontrar pessoas que saibam amar e, quando as vemos, o que se faz? Nada, porque voltamos a comparar pessoas e a pensar que vamos passar pelo que passamos anteriormente.
Ora, se nascemos para amar e ser amados e não o fazemos, então o que estamos a fazer? Estamos a adiar a história, e com isto, acabamos por anular um tanto que poderia ser vivido e que acaba em nada que te faz arrepender.
A maioria das pessoas arrepende-se de não ter vivido algo, lamenta, mas esquece-se que a principal culpada é ela mesma (…)
O que existe é um comodismo tremendo de quem quer amar e espera que o amor seja construído sem fazer nada. Se assim fosse tudo seria fácil e todos viveríamos um amor sem saber o que ele, realmente, é. Temos de saber viver dualismos, experimentar vitórias e derrotas, amores e desamores. É desta forma que aprendemos a viver, a seguir em passos firmes, sonhando e tentando que esses sonhos sejam vividos.
Tentando? Não, não gosto da palavra tentar, gosto mais da palavra batalhar. Falam que o amor se perdeu, que já sentem a distância a surgir mas, quando se fala de amor, a distância física, nada é, comparada com o sentimento nutrido.
Não se entreguem às desculpas, àquelas típicas frases já tanto ouvidas como “Ah! Hoje estou com imenso trabalho, amanhã eu tento” ou então “ Se ele/a não diz nada porque serei eu a dizer primeiro?”
Tantos são os amores que morrem mesmo antes de existir (…)”

(Texto retirado do blog “Pedacinhos de mim”)

O passado nada altera...



Sem “comos nem porquês”, ali estava ele à frente dela, não querendo olhá-la mas sem conseguir desprender-se dos seus movimentos, do seu sorriso, da sua forma peculiar de estar.

Ela fingia não perceber, mas sentiu sempre que ele poisou, chegou a ser intimidante, não por lhe causar qualquer tipo de reacção interna, mas para ela, ele perdera o direito de lhe falar assim, ela não quer ouvir...  Ela é uma das pessoas mais benevolentes que conheço, mas também uma das pessoas mais bem resolvidas, para ela aquilo que morre não se desenterra.

Também ela morreu, a mulher que ele olha hoje é uma estranha para ele, a que ele conheceu morreu outrora, no momento em que ele se transformou um “morto-vivo”.
Apesar de ele lhe ser um estranho e de não lhe causar qualquer tipo de peso, ela pergunta-se porque ainda perdeu tempo a reflectir nisto… e conclui que aconteça o que acontecer, aquilo que vivemos já ninguém nos tira, tenha sido bom ou mau, pertence-nos, e compõe parte de nós.

 É bom sabermos o que fomos e o que somos, sabermos onde crescemos e quando deixámos de regar certas plantas e as deixámos secar… Ela não sabe se ele crescera e se mudara, mas sabe que o olhar dele lhe confessou quase as mesmas palavras que em tempos eram segredos felizes… mas as coisas mudam… e há que lembrar que por vezes quem tira o primeiro tijolo da parede não somos nós…

 Há muros que jamais se voltam a reerguer, porque as pessoas que os construíram são, agora, destroços, guardados apenas na memória.

HEsteves

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Falando de mim...




Hoje foi um dia de emoções… 
O sentimento de alívio é quase tão grande como a dor, mas funciona como um antídoto e ajuda a suportar…
Para voarmos na direcção “correcta” é preciso coragem… eu enchi o peito de ar e abri as assas…
Acabo de coração partido, de cabeça erguida, alma limpa e com a sensação de dever cumprido…
Mas a vida é acima de tudo isto… um voo na direcção da paz… Migro, para onde quer que seja, orgulhosa de mim mesma…
Resta ainda tudo, porque a vida começa todos os dias, os sonhos vêm todas as noites, e o amor não acaba jamais… e eu, ainda vivo para voar sempre e sempre que queira.

HEsteves