Pormenores diferentes...

Na vida é possível tudo mudar… nem sempre percebemos onde e quando… mas a diferença está em simples pormenores…

Está no nome que se voltou a chamar…

Está na porta que se fecha…

Olha ao redor e descobre os pormenores…

HEsteves

Mais vale pouco e com Deus...

Quando a tristeza me bater à porta, que a alegria me entre pela janela… quando o medo me segurar, que a coragem me empurre… quando a força me perder, que o alento me encontre… quando o pecado for “visitante”, que o perdão seja “residente”… quando o mal me assombrar, que o bem me ilumine… quando a mentira aparecer, que a verdade seja perseverante… quando o ódio me cercar, que o amor extravase… quando os pesadelos me assustarem, que os sonhos me deslumbrem… quando as lágrimas me caírem, que os sorrisos ecoem…quando chegar ao fim do caminho, que haja sempre um atalho… quando os olhos cegarem, os ouvidos ensurdecerem e a boca se silencie, que não me falte o coração… quando o “nada” for mais forte e se perca o sentido da vida, que a esperança nunca morra…

“ Mais vale pouco e com Deus, do que muito e sem Ele…”

HEsteves

Desilusões são necessárias...

E, hoje, aprendi que, por vezes, mais vale ser a desilusão de alguém do que a nossa própria desilusão... e mais não adianto...

Cada um tira as conclusões que queira...

HEsteves

Esquecer-te...

Eu prefiro esquecer alguém olhando-o todos os dias… Se sou louca? Há quem diga que sim… mas a verdade é que sou, suficientemente, inteligente para perceber que não é apagando as pessoas do face, telemóvel e outros que tais, que elas vão perder o valor que têm… Se sou louca? Não… não sou… pois sei que, assim, quando a esquecer não restará mais nada… Por isso, nunca te esqueças...

Quando te olhar posso estar a esquecer-te...

HEsteves

"A melhor maquilhagem de uma mulher é o sorriso..."

Hoje sinto-me, particularmente, bonita... não sei se foi das gargalhadas de ontem, se da noite bem dormida ou da boa acção do dia de hoje... o certo é que sabe bem! Venham mais dias assim... ou que nunca acabem as razões para estes dias acontecerem ...

 

HEsteves

Perguntas retóricas...

" Eu não quero perder a tua amizade..."

Mas quando perdemos algo é porque queremos?

Ou simplesmente porque não soubemos guardar...?

Não se levante, de manhã, e deixe a beleza ficar deitada! Seja como for, a tristeza não é um acessório!

HEsteves

Retificação : “O Meu Ex e a Minha “POSSESSIVIDADE”

Afinal designam-me por “possessiva” e não “impulsiva”. O que muda tudo! São conceitos bem diferentes!

Mas, eu, identifico-me tanto que até troco os termos…Pronto, cada um com a sua ideia! E como se costuma dizer, “ cada macaco no seu galho”! Pensem o que quiserem de mim, será problema vosso, porque aquilo que eu sou de verdade, esse sim, é problema meu!

Quanto ao meu Ex, não tenho nada a dizer… podendo não parecer verdade, só quero que ele seja, de facto, feliz! Ah! E, já agora, se tirasse aquele ar carrancudo, também, não lhe ficava mal! Até lhe dava uma outra graça! Mas cada um sabe de si…

E eu agora vou mas é saber de mim, que como disse perdi “dias de vida” debruçada neste assunto!

HEsteves

O meu Ex e a minha IMPULSIVIDADE

Há uns tempos atrás era incapaz de escrever o que vou escrever.


Era incapaz porque vivia na ilusão de que gostava dele, porque habitava em mim uma esperança irracional de que ele podia voltar…como a vida muda… hoje sei que não gosto e que não quero qualquer tipo de relacionamento com tal pessoa.

Por isso é que vou dizer o seguinte: Obrigado por tu e o teus “amigos” me terem despertado para uma nova característica minha: IMPULSIVIDADE! Desconhecia-a em mim…mas agora vou ficar mais atenta para quando essa mesma “impulsividade” andar de mãos dadas comigo!

Eu até tolero que os teus “amigos” me julguem, nunca me conheceram…não me incomoda, apenas me aborrece saber que se calhar nunca me conheceste, ou nunca te conheci, talvez, sempre tivesses sido cobarde e eu apaixonada nunca tenha percebido…

Hoje escrevo isto, porque um outro amigo meu, me disse que “não devemos deixar nada por dizer”, eu, já, deixei muito, talvez porque nas histórias de amor tenha que ser assim… deixei muita coisa por te dizer, inclusive, que te “amava”… Mas hoje, as coisas mudaram… a vida ensinou-me a sentir de outra forma, ou se calhar foste tu mesmo que me ensinaste, e o que te tenho para dizer já vai muito longe da palavra “amor”…

Se este texto é um impulso? Sim, talvez seja! Mas se tenho a fama, ora, que tenha o proveito!

Espero fechar esta história aqui. Já perdi o que tinha a perder… “dias de vida”…

Hoje deixo muitas coisas por dizer, mas não a ti… a alguém que tal como tu, fez-me sentir ...não descreverei, a pessoa em causa, saberá, mas não as direi, talvez, porque ainda, não tenha a certeza de não querer que ele volte…

HEsteves

Beleza Rara

Eu gosto do belo…


Mas ser bonito é muito difícil! E dá muito trabalho!

Há vários tipos de beleza… Todos podemos ser bonitos… mas o certo é que, ainda, há quem deixe muito a desejar… sim! Porque a beleza não é só a roupa que vestimos, o penteado que trazemos, a maquiagem que usamos ou o corpo que temos…

Eu gosto daquela mais “invisível”, daquela menos vulgar, que não dá nas vistas de toda agente… não gosto daquela beleza que, quando passa, todos “babam” e mandam xavecos… Gosto daquela beleza mais discreta, mais tímida e misteriosa… Lá está, talvez porque goste de complicações… mas admitamos que saber que 1 + 1 = 2 é demasiado sem graça… gosto daquela beleza que se descobre a cada dia, aquela que se lê no brilho do olhar, na curva do sorriso, no som das palavras, no desenho dos gestos, no bater do coração, na linha da personalidade…gosto daquela beleza que me surpreende quando penso já não ser possível… gosto daquela beleza que se revela inteligente e audaz capaz de nos prender eternamente… gosto da beleza que nos faz sentir bonitos… e ter essa capacidade é de uma beleza muito rara…

Não sou de todo a miúda mais gira que existe, longe disso, mas uma coisa tenho a certeza… sou bonita o suficiente ao ponto de não ser feia.

HEsteves

" NÃO GOSTES DELE..." é o mesmo que eu dizer " NÃO TE DÓI A CABEÇA", quando te dói.

HEsteves

" Perdidos e achados..."

Não tenho muito o hábito de ir aos “perdidos e achados”.

Raramente acho o que perco, e perco quase sempre o que não quero que outros achem… um trocadilho difícil, este. Por vezes perdemos coisas que não nos aquecem nem nos arrefecem, mas há tempos perdi algo que me “aquecia” muito os dias… perdemos coisas que nos fazem bem por mesquinhezes, vejam bem, a principal causa foi uma quantidade de palavras mal escritas e mal pontuadas no mural de um facebook, talvez atitudes incoerentes, fartei-me de lhe dizer que nada precisava ser assim, e não precisava mesmo. O facebook é muito relativo, é tudo o que lemos e vemos, mas também é tudo o que não vemos nem lemos. Porque o “perfeito” vai muito além de uma simples rede social. Talvez ele nem saiba que o perdi…parece que o ouço ao telemóvel a dizer-me: “ Deixa lá ver se isto tudo passa…”

O certo é que tenho muita vontade de reencontrar esta minha perda, por isso se alguém encontrar aquele meu amigo… Aquele com um jeitinho especial para as crianças…aquele que gosta de um bom pé de dança e que leva noites a ouvir música, aquele que joga a avançado… aquele moreno, estatura média, cicatriz na testa, um olho ligeiramente mais pequeno, sorriso arrebatador e feitio difícil… digam-lhe que eu ando à sua procura…

E se ele perguntar porquê?

Digam-lhe que é porque “me fascina e me liberta, porque me faz sentir bem, porque me surpreende e me sufoca, porque me confunde e me enfurece, mas também porque me ilumina e me deslumbra…porque é uma aventura…porque sim e porque não, e quem sabe, porque talvez…por todas as razões que sei e pelas que não sei, e também pelas que nunca virei a conhecer… porque o conheço e porque me conheço…e de todas as razões que possam haver, digam-lhe que, ainda, o procuro porque não pode existir outro como ele…”

As palavras do parágrafo acima, de facto, são de umas frases feitas de um outro autor, mas para terminar e para deixar bem claro, qual a razão porque te procuro, deixo as minhas ou talvez as “nossas” palavras… quatro do nove de dois mil e quatro…

HEsteves

Não quero dar um “ar” sarcástico nem malicioso a este pequeno texto! Não sou jornalista, nem cronista e muito menos escritora, venho como mulher … mas sobretudo como humana … isto será só um desabafo… não sei se poderei considerá-lo uma “crítica” ou apenas uma indignação. Não pretendo de todo ferir susceptibilidades, mas se estas palavras fizerem moça, é porque certamente o destino quis que as lesse.

Sempre gostei das coisas simples da vida, daquelas, coisas, que são quase “transparentes”, como o simples facto de adormecer e acordar… Mas as “loucas” paixões humanas vêm contrariar esta minha máxima. A verdade é que nunca tive muita sorte no amor, acabei sempre por acomodar desilusões atrás de desilusões, porque sempre me apaixonei por pessoas difíceis, ou, talvez, apenas situações complicadas, tornando-se em histórias impossíveis… Mas sabem o que devia ser, mesmo, impossível?

Devia ser impossível amores “enfeitados”, não sei se me faço entender, enfeites, daqueles, que tornam as relações mais pesadas, que tornam a relação tudo, menos uma mentira… devia ser impossível ouvir-se um “amo-te” saído, somente, da boca e não do coração, e não pensem que é a pessoa que ouve a mais enganada…Não! O mais enganado é aquele que mais mente…devia ser impossível que alguém que dorme a nosso lado sonhe com uma outra pessoa, pressupondo-se assim, que existem três pessoas menos bem, devia ser impossível... Já imaginaram quantas “três” pessoas andam por ai a brincar às relações e aos amores? Devia ser impossível “usar” os sentimentos dos outros, devia ser impossível ser tão indigno de alguém…devia ser impossível fazer com que uma destas três pessoas se sentisse lixo… Afinal, o lixo é reciclável é certo, e as pessoas são versáteis, mas as pessoas têm caracter, têm coração, são humanas… são únicas… e nenhuma, por mais pecadora que possa ser, merece de alguma forma que outra tão pecaminosa quanto ela ou ainda mais, venha destruir o quer que haja de bom…Porque é assim, com estas e com outras que as coisas boas se perdem, que as pessoas se transformam, que o amor, o amor a sério, se torna quase uma raridade…

E se por um lado, penso não ter muita sorte no amor, por outro acho-me uma verdadeira mulher de sorte… pelo menos não tenho nenhum enfeite… pelo menos não durmo com ninguém que sonha com outro alguém, pelo menos ninguém me faz declarações de amor repetidos a um outro nome… Sim, porque as pessoas são como a roupa que eu já não uso e dou… a roupa é a mesma, o corpo é que é outro…

Um dia que o amor me bata à porta que venha cheio de raridade… Afinal percebo que, hoje em dia, ser diferente, ainda, vale muito a pena.

HEsteves