sábado, 30 de janeiro de 2010

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" Se eu soubesse que se moresse, tu me havias de chorar, por uma lágrima tua eu me deixaria matar..."

Se eu soubesse... tudo poderia mudar...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Solidariamente solidária"

"Solidariedade parav aqui, solidariedade para ali". O termo "solidariedade" tem vindo a ganhar enfase nos ultimos tempo...Mas qual o seu verdadeiro significado?
Nesta última semana, deparei-me com uma dura realidade e tirei uma conclusão, a solidariedade nao passa de uma simples palavra que vai de boca em boca, mas que entra no coração de poucos...Pois na verdade, quando chega a hora derradeira, são raros os que têm coragem de esticar a mão e ajudar...
Muita gente comenta, critica, sente pena deste ou daquele que vivem em situações vulneráveis, mas poucos são os que agem e lutam contra a precaridade da vida, que nos parece injusta tantas vezes, e nos faz questionar sobre a existencia de Deus!
Eu acredito que Deus existe, só ele pode mudar e interferir contra nós e contra a natureza, no entanto Deus não pode mudar mentalidades! Por isso não fique pelas palavras...podemos não salvar vidas, mas podemos ajudar a melhora-las..." vale a pena pensar nisto"
Helena Esteves

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O começo...

Hoje vou escrever sem estar preocupada com as frases bonitas ou a articulação das palavras…estou cansada e apetece-me, simplesmente, escrever para aliviar o stress e a fadiga, que se tem arrastado nestes últimos tempos…
Devo dizer que, também, não estou minimamente preocupada com o que as pessoas vão pensar ao lerem isto.
Não quero saber se coloquei uma vírgula no sítio errado ou se estou a escrever algo completamente desconexo, até porque desconexa já anda a minha vida. Esta perdeu o sentido no dia em que fui ali deixada, no meio daquelas escadas com a serra emoldurada pelas casas, no dia em que perdi o controlo de mim mesma, e o corpo não obedeceu à mente… “Filme”, “Exagero”, pensou ele…mas não... juro, que o que mais queria, era ter tido a força suficiente para ter sido eu a abandona-lo…naquele momento nada fazia sentido, não era capaz de perceber como é que duas pessoas que se diziam “amar”, se separavam, sem uma única razão de ser…como fui ingénua…
Hoje, tudo se tornou bem mais claro, hoje percebo que nada daquelas frases e palavras, que eu chamava de ridículas, eram de facto ridículas, tudo não passou de uma mentira…
Sei que não sou perfeita, que de certo errei com ele várias vezes, mas sei que hoje o meu maior erro foi ter aprendido a amá-lo, foi ter construído o amor que não existia, foi ter criado alicerces capazes de suportar tudo e todos por ele…valeu a pena? Valeu…quer seja pelo lado positivo, quer seja pelo lado negativo…
Hoje, e desculpem-me a repetição da palavra, mas o “hoje” é o que verdadeiramente conta, conheci dois rapazes que me despertaram a atenção…Por um lado está a maturidade, a simplicidade, a disponibilidade…por outro, o sorriso, o olhar, o jeito tímido…e apesar de achar que posso ter aqui uma nova possibilidade, de fazer uma escolha e tentar seguir um outro rumo, com um outro alguém…Tenho noção que não é correcto faze-lo…pois não conseguiria fazer a pessoa feliz ao meu lado!
E sabem porquê? Porque é com aquele primeiro que me continuo a deitar e a levantar todos os dias, é por ele que me caiem, ainda, as lágrimas e sorrio ao lembrar as recordações… vale a pena? Não…porque enquanto eu o relembro todos dias, ele esquece-me a cada passagem de tempo, troca carinhos, mensagens, beijos com uma outra… Contudo, ainda, há uma coisa que me anima…ele pode apagar-me de todo o seu caminho, tirar-me do seu grupo de amigos, apagar-me na Internet, rasgar as fotografias, apagar-me da mente até mesmo do coração…mas não pode apagar cada momento que partilhou comigo…e muito menos querer apagar-se de dentro de mim…
Por hoje, chega…
Helena Esteves

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

" Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição. Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o sonho, os restaurantes de sonho. Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac.
É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima. Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade! "


João Pereira Coutinho

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Ideias

A tristeza disfarçada a toda a hora, as lágrimas escondidas atrás do sorriso, as fugas dos sítios antes frequentados, as palavras não ditas sufocadas pelo silêncio, a cobardia mais forte que a razão, os sítios novos descobertos, os velhos conhecidos deitados para trás, as novas amizades a de cima, os verdadeiros amigos ao meu lado, a tua imagem em cada canto, a recordação de ti em alguém, a dúvida persistente, a certeza de esquecer-te…a borracha que quer apagar cada palavra escrita, mas que em vez disso, borra cada vez mais o desenho…a saudade que não atenua, a dor que não fecha, o tempo que não resolve o sentimento que permanece... a esperança que sobrevive, a fé que se afoga…a fraqueza que se apodera e a força que toma lugar…
Cada um tem a sua razão de ser…
Cada sentido tem um sentido, cada impressão um significado, em cada gesto uma atitude, em cada olhar um beijo teu…
Helena Esteves

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

...

" Passa-se um dia e outro dia
À espera que passe a Dor,
E a dor não passa, e porfia,
Porque trás dia, outro dia
Que traz Dor inda maior;

Porque embora a Dor aflita
Calasse há muito seus ais,
Ainda, fundo, palpita
Uma dor outra Dor que não grita:
A Dor do que não dói mais."

Francisco Bugalho

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Contar-te...


"O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar para ti,
Mas não sei como falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há a dizer.
Falo: pareço que minto
Calo-me: pareço esquecer
Ah!!! Mas se tu adivinhasses,
Se pudesses ouvir o olhar,
E se um olhar te bastasse
Para saberes que te estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;

Quem quer dizer quanto sente
Fica sem saber o que dizer,
Fica sem alma e sem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto te puder contar…
O que não ousei contar,
Já não terei que contar-te
Porque te estou a contar..."

sábado, 16 de janeiro de 2010

Porque a nossa melhor arma é aquela que ninguém nos tira...um olhar, pode dizer tanto como uma espada pregada no peito...

Pchetiis, Fofis e restantes...OBRIGADO

Bom, não sei bem o que é suposto escrever num blogue! É a primeira vez que o faço...e precisamente por ser a primeira, é que quero escrever este texto para vós, sim para VÓS!!!
Quero, dedicar este texto a todos aqueles que estiveram comigo quando o meu coração era ventania, a minha cabeça trovoada e os meus olhos chuva... A todos aqueles que apanharam molhas e frio a meu lado, a todos aqueles que activaram o pára-raios e levaram com faiscas e faiscas, a todos aqueles que me ensinaram a caminhar no nevoeiro...
Reza a história que D. Sebastião desapareceu num dia de nevoeiro, nunca mais ninguém o viu, mas também nunca mais ninguém o esqueceu... por isso mesmo, vou caminhar no meio de qualquer tempestade...mesmo no meio da escuridão,porque sei que se desaparecer um dia, há-de haver quem me relembre!!
não tenho medo de me perder...vem sempre alguém que nos dá uma indicação, que nos traz um mapa, ou o tal aparelhinho moderno chamado de "GP´s"!Posso não ir para o caminho que quero, mas também o que importa? Nunca posso é deixar de ir andando...
Por tudo isto, muito obrigado...acreditem, tem sido por vós que tenho caminhado nos últimos tempos...
Aproveito para agradecer, também, à pessoa que me levou para o meio do temporal, para o meio da névoa...se não fosse ele, hoje não era esta mulher, se não fosse ele, não teria pisado os terrenos que pisei, se não fosse ele, não teria descoberto os lugares que descobri, se não fosse ele, não teria conhecido as pessoas que conheci...se não fosse ele, não teria sido infeliz como fui...mas se não fosse ele, jamais teria aprendido o que aprendi! por isso tenho a capacidade de lhe dizer, OBRIGADO!