Já tinha dado pela tua presença, já tinha ouvido os teus passos na escuridão, mas não tinha certeza que eras tu que me olhavas…
Hoje, sei que mesmo longe estás a meu lado, que mesmo sem me tocares te posso sentir, fecho os olhos e imagino-te aqui, de mão dada e com um abraço que o destino não deixou que me pudesses dar, levou-te tão cedo, como eu precisava de ti agora, como eu precisava que me ouvisses e me desses um dos teus sábios concelhos…
Sempre me ensinaste a ser sincera, a dar um raspanete e de seguida um beijo acompanhado de um sorriso…Sempre me ensinaste a saber perdoar…
Sempre me acharam parecida contigo, mas temo ter desiludido tudo e todos nos últimos tempos, pois acho que deixei de ser quem era…No entanto, sei que não me abandonaste…sei que me vieste fazer lembrar que sou, ainda, a mesma menina que se deitava na tua cama, a menina que corria sem medo do que quer que fosse, a menina que mesmo a chorar ria…a menina que não perde a força porque uma telha lhe caiu do telhado…
E por isso, te peço, quase a forma de um milagre, sei que sabes do que falo, até porque já conversámos sobre isto…Faz-me voltar a colar a telha, a mudá-la de sitio se preciso, mas a ficar com ela e a restaurar o telhado, que todos julgam ter sido destruído para sempre pelo vento… Ajuda-me a restaurar a minha casa…
Sei que me ouves, tal como sorriste no dia em que partiste…
Irei, brevemente, olhar para a tua pedra, para poder dizer-te obrigada, porque acredito que vou concertar o que o tempo danificou, contigo!
Hoje, sei que mesmo longe estás a meu lado, que mesmo sem me tocares te posso sentir, fecho os olhos e imagino-te aqui, de mão dada e com um abraço que o destino não deixou que me pudesses dar, levou-te tão cedo, como eu precisava de ti agora, como eu precisava que me ouvisses e me desses um dos teus sábios concelhos…
Sempre me ensinaste a ser sincera, a dar um raspanete e de seguida um beijo acompanhado de um sorriso…Sempre me ensinaste a saber perdoar…
Sempre me acharam parecida contigo, mas temo ter desiludido tudo e todos nos últimos tempos, pois acho que deixei de ser quem era…No entanto, sei que não me abandonaste…sei que me vieste fazer lembrar que sou, ainda, a mesma menina que se deitava na tua cama, a menina que corria sem medo do que quer que fosse, a menina que mesmo a chorar ria…a menina que não perde a força porque uma telha lhe caiu do telhado…
E por isso, te peço, quase a forma de um milagre, sei que sabes do que falo, até porque já conversámos sobre isto…Faz-me voltar a colar a telha, a mudá-la de sitio se preciso, mas a ficar com ela e a restaurar o telhado, que todos julgam ter sido destruído para sempre pelo vento… Ajuda-me a restaurar a minha casa…
Sei que me ouves, tal como sorriste no dia em que partiste…
Irei, brevemente, olhar para a tua pedra, para poder dizer-te obrigada, porque acredito que vou concertar o que o tempo danificou, contigo!
HEsteves
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