"Era noite de São Pedro, último santo que se comemora nos
Santos Populares. Entre o baile e a folia começámos a nossa empatia. Rima, mas
não é de propósito, tal como a nossa amizade não foi propositada. Desabafos,
gargalhadas, cumplicidade, entreajuda. Foi assim que fortalecemos um enorme
laço, que perdura até hoje. Talvez os desamores de cada uma sejam um dos
motivos para haver uma maior ligação, afinal, nós mulheres sabemos bem o que a
palavra sofrer quer transmitir. Ao invés, sabemos também perfeitamente que é
nos momentos maus que se encontram as estrelinhas da nossa vida. Tratamo-nos
como irmãs, ela a mais velha, eu a mais nova. Embora as idades sejam distintas,
quando estamos juntas, o mundo quase paralisa. Temos momentos que, contados,
nem as pessoas acreditam. E no instante em que a conheci ela não estava em
plenitude. Não percebi logo de início, só mais tarde, mas fiquei feliz por ter
surgido na vida dela. Helena e Madalena, uma amizade com princípio mas sem
final."
A minha Madi concorreu a um passatempo com este texto e esta fotografia, resultado: GANHOU!
Isto leva-me apenas a concluir:
Tudo o que é sincero e verdadeiro, há-de sempre vencer...
Bem-haja
HEsteves
Sem comentários:
Enviar um comentário