sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Não há adeus, mas há partidas...



Pergunto-me onde está a espera de oito meses, o abraço da primeira noite, a procura das noites seguintes, a aflição da falta de contacto, os recados mandados pela melhor amiga, a boleima às quatro e tal da manhã, as saídas, o ice-tea de limão e o de manga, as conversas intermináveis, as fotografias e as "brigas", as mensagens ao acordar, as lágrimas que escorregaram ambas as faces, os sorrisos cúmplices, as tardes de fim-de-semana, os planos de cinema, os planos futuros…
Por agora, ainda, me deito e me levanto contigo, mas um dia hei-de adormecer e acordar sozinha, talvez nesse dia queiras entrar nos meus sonhos…
Resta agora aquele nó na garganta, as lágrimas fáceis no olhar e o resto das nossas vidas…Contudo até ao fim dos dias é história.
Porém aos que criticaram, agoiraram, praguejaram, se houve quem o tenha feito, tiro o meu chapéu e aplaudo, aos que acreditaram, apoiaram, incentivaram e pediram para não desistirmos peço desculpa se os desiludo.
Voltaremos aos tempos de outrora, ao acordar difícil e ao humor instável, à melancolia… e a tantos outros sentimentos indescritíveis.
 A verdade é que eu nem seria a Helena de sempre se não tivesse tempos difíceis pela frente…
No entanto, aconteça o que acontecer, manter-me-ei, sempre, leal a mim e com todos aqueles que fazem história comigo. 


HEsteves

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