terça-feira, 9 de abril de 2013

Tempestades de porta fechada!

Já entrámos na Primavera…

O Inverno já devia ter ido embora, mas o céu azul, ainda, não conseguiu triunfar o eco das trovoadas e o reflexo das faíscas. E vocês pensam: “está louca! Não tem havido um trovão!”. Climatericamente não! Mas fazem-se grandes tempestades em copos de água, e às vezes essa mesma água acaba por entornar!

O frio continua a assaltar os sobretudos e cachecóis chegando, volátil, aos corpos frágeis e desprotegidos. E mesmo quando o sol espreita e aquece, há sempre um ou outro corpo que treme… de medo, ansiedade, ou um outro sentimento capaz de nos por bambos e destrambelhados.

As chuvas continuam a fazer cheias… será S. Pedro ou uma outra força maior a chorar de tristeza, e o cinzento dos dias preenche as almas, atenuando cores alegres como as do arco-íris em sorrisos e espíritos.

Hoje uma tempestade abriu a porta da minha alma, andei todo o dia a varrer "folhas" que o vento insistiu em soprar para dentro de mim… a chuva, essa, não chegou ainda, e se chegar vou abrir o guarda-chuva ou deliciar-me numa molha tão prevista e óbvia. Porém o meu arco-íris não vai ser encoberto de nevoeiro nem cinzento, porque a força daquilo que me move é maior do que um Inverno, uma ventania, um ciclone… isto durará alguns tempos... e o que me movimenta e alimenta as artérias durará a minha vida toda… e mesmo que o mau tempo me arrase, vou sobreviver e apanhar um belo bronze no Verão!

HEsteves

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