quinta-feira, 4 de abril de 2013

As Cinquenta Sombras de Helly - IX

Há muito que não escrevia sobre o caso de Helly, acontece que a inspiração perdeu-se nestes últimos tempos…porém, hoje voltou a bater-me à porta.

Resumindo o último post: Simão conseguiu arrancar-lhe o primeiro beijo num jogo inteligente e estratégico, e esse mesmo beijo conseguiu mudar condutas e abrir caminhos.

Quando Simão a deixou em casa, Helly subiu até ao seu quarto, enquanto tirava a maquiagem pensava como tudo se desenvolvera até então, e no que poderia vir a acontecer. Tudo lhe provocava um certo pavor. Estava inebriada por uma paixão quase ilegal; assustada com a possibilidade de ser julgada pelos seus amigos; amedrontada por poder perder a amizade de uma das suas amigas mais especiais e mais queridas e como se não bastasse, sentia-se confusa e imprecisa na relação que tinha deixado para traz há alguns meses.

Respirou fundo e pensou: amanha será outro dia, tudo estará mais ordenado.

Contudo sabemos que os problemas do coração entram em conflito com a razão, e nada se resolve de um dia para o outro… se assim fosse, andaríamos sempre todos felizes, cheios de sorrisos encantados, não teríamos razões para embirrar com isto ou aquilo, e a vivência acabaria por se tornar uma chatice, sem tempestades em copos de água, nem vendavais em arames de roupa.

Helly não fez grandes planos nem pensou muito sobre o assunto, deixou-se ir levando ao sabor dos dias… falava com Simão sempre que podia, a disponibilidade dele era algo que a cativava, ao contrário do que vivera anteriormente, inclusive marcaram um encontro a meio da semana.

Simão prometia-lhe o céu e Helly desejava mostra-lhe a lua, tal como nas histórias de príncipes e princesas, mas teria esta também o típico final feliz?

HEsteves

Sem comentários:

Enviar um comentário