quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O amor é outra coisa

" O que restou do nosso amor transformou-se num jogo de poder. Não vou alimentar a transferência de domínio dos afectos, que era o melhor da nossa relação, para o poder; nunca entrarei nesse jogo. Se ele quer mostrar ao mundo que vive bem sem mim e que é feliz, isso é com ele. O tempo irá encarregar-se de repor a verdade dos factos e de dar a cada um a sua real dimensão. Só o tempo conseguirá fazer isso, nenhum de nós possui agora essa capacidade, e, do lado dele, nem sequer se manifesta a vontade de o fazer.
(...)

Então que assim seja. (...) mas não se esqueça que, antes de me mostrar arisca e indisponivel, estive dois anos da minha vida a dar o litro por ele e por essa terceira entidade, que é a alma de todas asrelações de amor bem-sucedidas, e que ele nunca valorizou."

Margarida Rebelo Pinto

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