terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

As Cinquenta Sombras de Helly - I

Depois de muito ouvir falar sobre a escrita sensual e erótica do livro “Cinquenta sombras de Grey”, decidi desafiar a minha imaginação, criatividade e erotismo, sem ter lido uma única página do livro em causa.

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Ela era uma mulher de sorriso amável e fácil, estilo descontraído e ao mesmo tempo de uma postura irrepreensível, observadora e por vezes distraída, tinha um olhar penetrante e sabia-o fazer sentir sempre que desejava, era uma mulher independente, sozinha mas não solitária, melancólica mas não monótona, cheia de um mistério decifrável, como todos aliás, mas com exigência a uma certa coragem para desvendá-lo…tornando-se por isso alguém discretamente atraente.

Ele era um homem de sorriso difícil, porém quando sorria, os lábios ficavam dentro de um parêntese feito pela expressão do rosto, era quase como se o sorriso fosse um aparte, na constante expressão séria do seu eu, era concentrado e focado no que queria, um galanteador seguro de si mesmo, mas que escondia uma tremenda sensibilidade, ligeiramente mais novo que ela, possuía, ainda, um espírito aventureiro, sem compromissos e com margem para erros…

Quis o destino que um dia se cruzassem, na verdade já se conheciam, e, certamente, nunca pensaram em trocar nada mais do que “ Bons dias”, “Boas noites”, ou até mesmo qualquer outro tipo de conversa comum. Mas é quando nada se espera que tudo pode acontecer.

Uma vez conhecidos, e com algum contacto profissional até, possuíam o número de telemóvel um do outro…e assim, numa noite de verão, após ela ter abandonado a esplanada, e uma mensagem lhe ter feito o bolso tremer a caminho de casa, começa uma história de circunstância cheia de sensualidade …

HEsteves

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