quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

As Cinquenta Sombras de Helly - II

Sinto críticas e alguma polémica no ar, não é que seja mau, mas estou tão cansada de “jogos” e “teorias da conspiração” que sublinho: o desafio, aqui, não é escrever um texto, uma história, um romance à imagem e semelhança de outro já existente. O intuito é escrever sem qualquer tipo de incentivo ou influência.


Uma brincadeira para ocupar o tempo sem estar a pensar ou a dizer mal de alguém.

Caros seguidores são sempre bem-vindos… Este espaço não é meu, é nosso…é para vocês que escrevo, que desabafo, porque sei que “não me vão cobrar explicações”, é para vocês reconhecerem um pouco de mim ou quem sabe se reencontrarem… mas se não vem de peito aberto, e se tem a mente fechada, faça o favor de sair e fechar a porta a este mundo.

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“ Ter saído já valeu a pena, estavas muito bonita.” Ela esboçou um sorriso malicioso, daqueles que gosta do que lê mas não está minimamente interessada. Clicou no botão correspondente às opções, e eliminou de imediato a mensagem, na sua mente a única palavra que lhe ocorrera fora “ Palhaço!”

Talvez a reação dela fosse diferente, se a pessoa que lhe enviara a mensagem fosse outra, mas não, era exatamente um dos homens com quem a maioria dos seus amigos não ia “à bola”, excepto uma das suas amigas que estava, de longe e de perto, caidinha por ele, e o pior disto tudo, ele sabia-o e fazia dela “gato-sapato”.

Perante todo este cenário a mulher não deu a mínima importância para o sucedido e continuou a sua rotina habitual.

Contudo, do outro lado está um homem seguro de si, que sabe muito bem qual o timing certo para agir, manteve-se no silêncio durante uma semana. Desconhecemos se trazia a imagem da nossa protagonista na mente, ou se só se voltou a lembrar dela quando a viu descontraída, de cabelo solto, calças de ganga, ténis e um top vermelho sentada num banco de pé alto ao balcão de um bar com uma outra amiga, rindo e conversando calorosamente relaxadas.

Aproximou-se delas, cumprimentou-as como se não tivesse qualquer segunda intenção, isentou-se do seu grupo de amigos a pretexto de ir pedir algo ao balcão, gentilmente ofereceu-lhes uma bebida, e discretamente foi entrando na conversa. Passado algum tempo, voltou ao seu grupo, mas não sem antes, sorrateiramente, lhe segredar ao ouvido para lhe fazer um sinal quando fosse para casa.

Ela olhou para ele quase incrédula do que tinha acabado de ouvir, endireitou as costas, sorriu-lhe e piscou o olho, como quem diz: “ Está bem, convenceste-me.”

HEsteves

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