Aos poucos deixei de ir escrevendo sobre a história de Helly, mas hoje decidi continuá-la.
Se bem se lembram, Helly envolvera-se com Simão, vivendo uma pluralidade de sentimentos, pois se por um lado a situação vivida era aprazível, por outro lado era incomodativa, mediante a situação no grupo de amizades e também pela instabilidade que o seu passado lhe provocava.
Mas sem dúvida, que uma das situações que mais a incomodava era o facto de uma das suas amigas ser, terrivelmente, apaixonada pelo mesmo homem, chegaram a ter situações caricatas, como por exemplo, a sua amiga comentar que Simão não largava o telemóvel e que tinha outra, enquanto Helly tentava ignorar o tremelico que ia na sua mala.
Helly sentia-se cada vez mais enterrada neste “bolo de terra”, que se por um lado refloresce e é sinal de vida, é também numa outra patente sinal de morte e enterro. Porém sentia-se incapaz de abrir o jogo, sabia que alguém iria sair magoada nesta guerra afável, em que ninguém queria disparar tiros ou fazer feridos. O recente casal falava sobre o assunto, ela exponha-lhe o seu constrangimento e a vontade de se afastar dele para que não surgissem problemas, ele discordava e garantia-lhe que o único problema era serem desobedientes ao desejo da mente, do corpo e quiçá do coração…
HEsteves
Sem comentários:
Enviar um comentário