domingo, 28 de julho de 2013

Rixas e piropos.

Talvez este post fira susceptibilidades, mas a carapuça também só servirá a quem a enfiar, e penso que uma das particulares que me caracteriza é a independência de dizer e fazer aquilo que me dá na real gana. Ao tempo que deixei de ter a preocupação de agradar a toda agente, até porque percebi que muitas vezes os que queremos agradados são precisamente os que não nos passam “cartão” nenhum. Já diz o ditado “ não se pode agradar a gregos e troianos”, mas “entre mortos e feridos, alguém há-de sobreviver.”

Assim sendo, acho graça, na ironia da palavra graça, quando certas raparigas vestem a capa de cordeiros e não passam de lobos, ou melhor, raposas “espertas”. E o que é que eu quero dizer com isto? Há aquelas pessoas que vestem um capa constante, que são o que não aparentam e aparentam o que não são. Imaginemos… alguém que não tem currículo inocente e se faz de rogado quando passa na rua e alguém lhe assobia, ou manda um piropo…faz um bicho-de-sete-cabeças, mete cães à bulha envolvendo uma colectânea de gente, que depois, e ironicamente, também acho graça se vangloriar por ter dado uma “semanta” num pobre desgraçado que achou uma miúda gira…

Com certeza todos já ouvimos piropos, ou até passámos por situações constrangedoras, e uma das dicas nestes casos é ou mudarmos de lugar, ou fazermos ouvidos de mercador, pois a sabedoria popular diz e muito bem, que “vozes de burro não chegam ao céu!”
Mas pronto, nem todos os “céus” têm a maturidade de ignorar absurdos, por vezes preferem ver pegar fogo e tornarem-se infernos... aposto que todos já assistimos ou sabemos de casos assim e pensámos: era preciso isto?

Por fim e para terminar... os piropos até podem ser saudáveis, as rixas é que deixam nódoas negras ou dentes partidos... e agora esta última frase fica na interpretação de cada um!
Bem - haja!

HEsteves

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