sexta-feira, 21 de junho de 2013

Porque é que alguém nos irrita?

Esta foi a questão que coloquei a mim mesma quando cheguei a casa, após uma situação que desconfortavelmente me irritou a mim e a outrem…

Depois de uma pequena pesquisa, descobri esta conclusão:

Carl Jung, um dos precursores da psicanálise, defende a ideia de que a pessoa com a capacidade para nos irritar, tem o poder de expor, a nu, os nossos piores defeitos e as nossas maiores limitações. E, convenhamos: isso é realmente irritante!

Mas, por outro lado, é também uma ótima e eficiente oportunidade de descobrirmos e admitirmos os nossos erros para que possamos melhorar, crescer e nos transformarmos em pessoas melhores, mais inteiras e maduras. Além disso, se pararmos para analisar, poderíamos perguntar porque determinadas atitudes, de alguém, passam a ser tão imperdoáveis aos nossos olhos! Por que nos sentimos tão agredidos, ofendidos e desrespeitados por esta pessoa?

Será que, na verdade, o que nos irrita não é o fato de descobrirmos em nós mesmos falta de compreensão, de humor, de disposição, paciência e colaboração? Será que as cobranças da pessoa não recaem exatamente sobre as nossas limitações, mostrando-nos o quanto precisamos melhorar em determinado ponto que tentamos ignorar a vida inteira?

Temos de ter a noção que a pessoa que nos irrita tão facilmente é aquela que nos mostra e nos lembra das características da nossa personalidade que mais tentamos esquecer ou mascarar. E, assim, inconformados com este poder passamos a sentir “raiva” das suas atitudes e até dela mesma.

Contudo, devemos encarar as situações difíceis como preciosas oportunidades de aprendizado. Além de que devemos ter consciência que só pessoas “especiais” terão a capacidade de nos mexer no cérebro e alterar o nosso sistema nervoso.

O segredo para amenizar estas situações é uma boa dose de humildade, para que possamos aprender com outrem, reconhecendo um ser humano com qualidades diferentes das nossas, com uma sabedoria particular, que pode acrescentar muitas lições à nossa vida. E assim, dispostos a reconhecer os nossos defeitos e a ter compaixão pelo outro, poderemos transformar as nossas relações em oportunidades de evolução!

HEsteves

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