sábado, 18 de agosto de 2012

Apetecia-me...


Apetecia-me ser, muito, eu agora… apetecia-me mandar-te uma mensagem a não dizer nada, mas que já queria dizer tudo…apetecia-me mostrar-te que a nossa implicância me faz bem… apetecia-me contar-te que quase não me lembro de ti, mas que também ainda falta um bocado bom para te esquecer… apetecia-me relembrar as nossas brincadeiras tolas ou até mesmo poder repetir alguma… rir do tudo que, no fim das contas, não é rir de nada, a não ser rirmos um do outro…apetecia-me que me trouxesses a casa pela mão…apetecia-me as nossas conversas de bilhardeirisse no sofá da cozinha, sem termos, verdadeiramente, a intenção de falar mal deste ou daquele… ou aquelas conversas a perguntar se isto ou aquilo me fica bem ou se deve ser feito ou não… apetecia-me chamar-te como não chamo a mais ninguém, porque não há outro alguém que tenha a mesma definição que tu… apetecia-me muito que viesses aqui, lesses e te reconhecesses… só para saberes que não nos perdemos no tempo, mas que nos acabámos por perder nas atitudes…

E sabes porquê?


Porque nem sempre fizemos o que nos apetecia…

HEsteves

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