segunda-feira, 30 de julho de 2012

A mulher que se apaixonou pelo miudo...


Outro dia folheava uma revista, e eis que surge uma crónica que me mexeu nos sentidos.

Contava a história de uma professora, bastante jovem, estava na casa dos vinte e qualquer coisa, que se apaixonara por um amigo de um dos seus alunos! O rapaz estava na força dos seus 17 anos e ela levava-lhe 7 anos de diferença! Segundo a própria, sete anos de diferença não seria o maior problema, se ele não tivesse os pomposos 17 anos, idade de descobertas e conquistas! Qualquer pessoa seria capaz de manter uma relação coesa com alguém 7 anos mais velho ou mais novo, mas nunca isso se verificaria com um jovem na força da sua juventude, onde o mais importante é angariar miúdas na sua lista de conquistas.

Mas as complicações românticas desta mulher não se ficavam por aqui, ela vivia o meio envolvente dele, e infelicitava-se por conhecer, ouvir e saber tanta coisa a respeito do mesmo! Para além disto descreve com uma clareza arrepiante o desinteresse que emerge depois de algum envolvimento de ambas as vertentes: emocional e físico.

Descreve também o sentimento, confuso, de o querer esquecer e de ele não lhe sair da cabeça… descreve a forma como se acha repugnante e ao mesmo tempo débil …

E no fim de tudo isto, ela ressalva uma frase que diz não lhe ter dito: “Pois é… tu fazes tudo isto, porque eu tenho a idade que tenho e porque sabes que não me magoarias…mas sabes? Tenho idade, mas também tenho sentimentos…”.

(“Tenho idade, mas também tenho sentimentos…” dá que pensar… a idade não é desculpa para ser forte sempre…)

HEsteves

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