sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tristeza invulgar...

Queria muito que neste momento não me faltassem as palavras… queria ser o pequeno génio capaz de encontrar as letras certas para compor uma folha pálida e frágil com linhas e linhas de rabiscos redondos e perfeitos, que soam bem aos ouvidos de qualquer um…
Mas a genialidade hoje não me bate na porta da alma… talvez nunca tenha sido genial!
Na verdade, os textos que me saem da ponta dos dedos, talvez se devam mais à tristeza que a qualquer outra coisa…
Hoje não estou triste, ou talvez a tristeza seja, já, imperceptível…porém se lhe tivesse que dar uma denominação, não me faltariam as letras certas…tornei-me infeliz ao som de um nome, ao som das suas palavras mudas, ao som do seu vago olhar, ao som do seu despego adulterado, ao som do bater incerto do meu coração, ao som das minhas lágrimas silenciosas…
Posso confessar-vos um segredo? Não sou, de modo algum, um génio, pois, estas palavras não me soam nada bem, e tenho a certeza que soariam ainda pior a um outro alguém…mas de facto não sou assim porque quero, sou assim porque sinto…sou assim porque me fizeram sentir…






HEsteves

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